Renata Dalla Valle – Aluna de Medicina Veterinária
Conversamos um pouco com a Renata Dalla Valle, estudante do último semestre de Medicina Veterinária na Universidade Anhanguera Santo André, que contou um pouco da sua história até ingressar na Medicina Veterinária.
Veja abaixo como foi a nossa conversa.
Conte um pouco da sua experiência antes da Medicina Veterinária.
Bom, desde os meus 15 anos trabalhei como professora, hoje tenho 35. Atuei na Educação Infantil, Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos. Nos últimos 12 anos trabalhei diretamente com Educação Especial, dando orientação aos professores, fazendo acompanhamento com as crianças na escola, contato com os pais, acompanhamento em médicos para viabilizar a inclusão da criança na escola entre outras coisas. Toda essa experiência riquíssima me trouxe uma bagagem que venho utilizando até hoje, transpondo a realidade pais e filhos, para tutores e tutelados, os quais reproduzem o comportamento e a transmissão energética..
Porque migrar da área da educação para a Medicina Veterinária?
Sempre quis ser professora e sempre me realizei como tal, mas eu sentia a necessidade de realizar meu 2° sonho. Eu sempre tive vontade de cuidar de animais, mas não era exatamente a realidade que eu conhecia da veterinária, dinâmica de clinica e cirurgia. Em um dado momento da minha vida conheci uma veterinária que se tornou uma grande amiga, Érica, que me despertou o desejo de atuar como ela, em domicilio em uma atendimento mais próximo de tranquilo. Na mesma época conheci a Acupuntura Humana por meio de outra amiga muito próxima, Suzana. Fiquei maravilhada e em minhas pesquisas descobri a Acupuntura Veterinária a qual eu desconhecia e soube ainda que para exercer a acupuntura com animais necessariamente eu deveria fazer Medicina Veterinária. Daí então tive a resposta que precisava e iniciei o curso no inicio do ano seguinte, 2004.
Como foi o início no curso?
Assim que entrei já fui atrás de procurar mais sobre a Acupuntura. Encontrei um Instituto de Acupuntura Veterinária, IBRA, onde fiz um curso extensivo de 1 ano em Acupuntura. Comecei a fazer estágio com a Dra. Jerusa em Santo André que me ajudou a conhecer melhor essa área e foi maravilhoso. Gostei tanto que hoje estou realizando meu estágio obrigatório com ela.
Logo no primeiro ano também conheci o Grupo Fraternal Francisco de Assis, um lugar espiritualizado que lida bastante com o conceito de energia, e como os tutores devem melhorar suas energias para que seus animais melhorem também, me tornei tarefeira do local onde aprendi muito. Essas experiências me encantaram demais.
Foi no próprio Grupo Fraternal que tive a oportunidade de conhecer o Dr. Eduardo Lobo uma grande referência na área da Acupuntura Veterinária, com quem pude aprender e aprendo cada dia mais sobre a Medicina Tradicional Chinesa de maneira mais profunda, no curso, nas aulas práticas, ambulatórios e demais oportunidades do Instituto Equilibrium.
Quais outros cursos sobre Medicina Complementar você chegou a realizar? Quais são os próximos passos que pretende dar na sua carreira?
Por gostar tanto dessa área, acabei fazendo diversos cursos:
- Fitoterapia chinesa
- Cromoterapia
- Reiki (trabalho com energias)
- Florais de Bach
- Florais de Saint Germain
- Qi Gong
Como próximos passos, eu pretendo dar inicio aos cursos de Fisioterapia e Homeopatia, e me especializar na vertente de Animais Silvestres.
No 2º ou 3º ano da faculdade eu tive a oportunidade de conhecer o querido amigo Marcelo Pavlenco, que foi o idealizador do projeto SOS Fauna. O projeto atua contra o tráfico de animais silvestres, uma área pouco conhecida pela maioria dos veterinários.
Adorei o ideal do projeto e me juntei ao grupo. Somos muito poucos, enfrentando diversas dificuldades e contratempos, mas com a certeza de que vamos perseverar em prol dos animais.
Você é totalmente contra o método da eutanásia, conte o seu ponto de vista sobre o assunto
Eu entendo que não está na mão de ninguém abreviar a vida de um ser, e não tenho coragem de matar nem uma mosca.
Esse meu ponto de vista foi ficando ainda mais enraizado a partir do momento que comecei a realizar alguns atendimentos supervisionados de animais em processo de transição.
Chamamos de processo de transição o período em que o animal vai sendo desligado do plano físico, sendo o período bastante variável, até chegar na fase terminal de fato.
Um dos casos mais marcantes para mim foi com a cachorrinha dessa minha amiga, Dra Érica, tive a oportunidade de cuidar deste ser com a Medicina Complementar. A pequena cadela permaneceu por aproximadamente 4 meses acamada, porém se alimentando muito bem, com todos as necessidades fisiológicas preservadas e sem dor. Foi somente no último dia que ela não quis se alimentar, e assim que eu cheguei na casa ela olhou nos meus olhos, deu seu último suspiro e foi em paz, me dando tempo para poder acolher a tutora. Daí para frente acompanhei vários outros casos semelhantes.
Tem algum ponto que você gostaria de chamar a atenção das pessoas?
Gostaria de ressaltar dois assuntos.
Primeiro sobre a importância da energia que nós emanamos ao lado dos nossos animais, pois isso os afeta diretamente.
E em segundo lugar, sobre os cuidados com os animais idosos em fase terminal, evitando a eutanásia e dando qualidade de vida àqueles que nos amam incondicionalmente e nos auxiliam energeticamente durante toda sua existência conosco.
O dia em que compreendermos o quanto a cura está em nossas mãos e o quanto nossa energia faz diferença neste processo, avançaremos muito em nosso processo evolutivo e facilitaremos a evolução de nossos queridos irmãos animais. Quem quiser conhecer uma pouco mais sobre isso, indico a leitura dos livros de Marcel Benedetti.
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